Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

CHARLES-RIVIÈRE DUFRESNY

(  FRANÇA  )

 

Charles Dufresny, Sieur de la Rivière (1648 - 6 de outubro de 1724) foi um dramaturgo francês.

Dufresny nasceu em Paris.

A alegação de que seu avô era filho ilegítimo de Henrique IV proporcionou-lhe o patrocínio liberal de Luís XIV , que lhe deu o cargo de valet de chambre, e atribuiu ao seu nome muitos privilégios lucrativos.

Os hábitos caros de Dufresny neutralizaram todos os esforços para enriquecê-lo e, como que para fornecer um comentário picante sobre o provérbio de que a pobreza nos faz conhecer estranhos companheiros de cama, ele se casou, como segunda esposa, com uma lavadeira, em cumprimento de sua conta, um capricho que proporcionou Alain-René Lesage com um episódio de Le Diable boiteux (1707), e foi tema de uma comédia de J.-M. Deschamps ( Charles Rivière Dufresny, ou o casamento improvisado ). Ele morreu em Paris. 

 

 

TEXTO em FRANÇAIS  e em PORTUGUÊS.

 

ALMEIDA, Guilherme de. POETAS DE FRANÇA. São Paulo: 1936.

                                                                  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Tradução de Guilherme de Almeida.

 

Les lendemains

Philis, plus avare que tendre,
Ne gagnant rien à refuser,
Un jour exigea de Sylvandre
Trente moutons pour un baiser.

Le lendemain, nouvelle affaire,
Pour le berger le troc fut bon,
Car il obtint de la bergère
Trente baisers pour un mouton.

Le lendamain, Phillis, plus tendre,
Tremblant de se voir refuser,
Fut trop heureuse de lui rendre
Trente moutons pour un baiser.

Le lendemain, Philis, peu sage,
Aurait donné moutons et chien
Pour un baiser que le volage
A Lisette donna pour rien.

 

Nos outros dias  

Philis, menos terna que fria,       
Aproveitando um bom ensejo,
Exigiu de Sylvandre, um dia,
Trinta cordeiros por um beijo.

Novo negócio, no outro dia,
Para o pastor, mais lisonjeiro,
Pois da pastora recebia
Trinta beijos por um cordeiro.

Mais terna, Philis, no outro dia,
Temendo ver fugir-lhe o ensejo,
Já bem feliz lhe devolvia
Trinta cordeiros por um beijo.

Philis, leviana, no outro dia,
Rebanho e cão, de cambulhada,
Por certo beijo ela daria
Que a Lisette ele deu por nada.

 

*
VEJA E LEIA outros poetas do MUNDO em português:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues/poesiamundialportugues.html

Página publicada em junho de 2024


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar